domingo, 3 de maio de 2009

indecisão

quem sou eu, nesta brisa que corre ?
quem és tu, neste silêncio que me domina ?
não sei para onde ir, nem que rumo seguir, precisava do teu palpite, do teu suspiro de cansaço após este caminho que percorri, significava que estavas ali ao meu lado , mas agora, não estás . E o meu suspiro é vago, nesta noite densa, sou só eu . encontro encruzilhadas, obstáculos e memórias. Foco-me nelas, olho-as de frente, mas o seu raio incide-me no olhar, choro. Choro por elas, não por ti. Por tudo o que ficou , que foi um nada que restou. onde foste parar ? de tão imenso e intenso, a ameno e sombrio. Pára ! Saí dos meus sonhos, saí ! eu não preciso de ti aqui, não de ti como tu estás. A portada , mexe-se conforme o denso, ora fecha, ora abre. Penso em erguer-me e travar-la, quero ver o sol, fartei da escuridão, desta imensidão de memórias. Preciso de saltar, de correr , de brilhar ! preciso ir pelo caminho de tochas fugases . Preciso de apagar as velas de aniversário com vontade, de chorar por felicidade, de segredar palavras no cair da noite ! preciso de sentir o meu coração a bater. Não queria memórias, queria presentes.
Se um dia voltares, gostava que fosse, no dia em que a minha pele estivesse mais enrugada, e que apesar de toda a felicidade, para ti ouve sempre umas palavras guardadas .
"amei-te, não a vida toda, mas toda a vida "
agora o amo-te que permanecer, será o de sentido presente, ou de um dia o seu combate perder mas permanecer forte, num passado , fugi do norte !

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é o sentir , o querer , o sonhar. é o escrever, voz muda em pensamento eterno. Viver !