domingo, 21 de dezembro de 2008

Margem de memórias


Estou numa margem de memórias que me passam na cabeça como se de um filme marcante se trata-se . A minha vida, um relato de acontecimentos , onde memórias ficam e memórias vão.
O mar trás nas suas ondas capítulos novos, levando os rebeldes que fugiram na sua maré alta.
Fecho os olhos e lembro-me da paz que é uma noite junto do mar, sentir o cheiro das memórias e correr na areia, quando as ondas te percorrem a pele, e enfrentas aquele explendor.
É nestas noites vagas e tristes que vou buscar memórias , que procuro novas respostas.
Os bons momentos, sempre foram pedaços de sorriso, como buzios que nos levam ao mar.
Os buzios, têm uma capacidade de nos fazer entrar neles, ainda têm aquele cheiro, da longa viagem por águas profundas. Ainda guardam no seu coração a melodia das ondas, batendo nas rochas ou vagueando no ar.
Ainda têm a imagem do sol a deitar-se sobre o horizonte, e ainda têm a areia nas suas linhas .
Lembro-me de apanhar o meu primeiro buzio, e de correr na areia. Lembro-me de enfrentar as ondas, enfrentando o medo que tinha delas. Talvez as ondas, me ensinassem tanto que nunca me esquecesse delas, e mergulhei. Hoje percebo, que as ondas deixam que seja livre, em qualquer momento em qualquer lugar. As ondas levam-te a águas profundas, entendes ? Levam-te a sitios mágicos e feitos delas, levam-te a esqueceres tudo , naquele momento em que dizes:

- Até já, mergulhei .

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