terça-feira, 19 de maio de 2009
origens
deixa-me encontrar todos os rastos que me guiam, neste céu que nasceu , num afluente perdido.
deixa-me encontrar a foz desta água congelada, onde corro apressada e caio sem medo de me levantar, mas com cuidado. Este gelo és tu , tão prepicaz e perigoso, tão escuregadio e traiçoeiro!
Agora deixa-me, não me importa se vou cair, mas deixa-me ! Porque o sangue que vou derramar , vai ser sobre ti, será que o calor da força, com a queda ágil destas gotas de sangue, não vai ser capaz de derreter todo o teu gelo... toda a frieza? não me importa o que vou fazer, mas deixa-me estar aqui, sentada neste topo, contando as nuvens , a ser feliz, nem que seja uma única vez..
deixa-me, deixa-me !
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:O
ResponderEliminarBem...miuda..
Tu simplesmente escreves magia!!
Adorei este texto!! :D
LINDO!!
olá vim agradecer a visita que me fizeste, gostei dos teus comentários.
ResponderEliminarTens de ter coragem para enfrentares essa tristeza, porque quando menos esperares encontrarás forças e que te irão surpreender!!
Fica bem. Beijinhos :)
Hoje ofuscaste-me com a tua beleza. Calado observei-te num canto, onde tu iluminavas o dia. Vi-te a passear pelas nuvens, vi-te sentada numa delas, a mais bela, como tu. Vi o teu olhar, parecia o Sol, mas distinguia-se bronze dos teus olhos reflectir-se na água. Vi o teu sorriso iluminar-me o dia. Senti o teu calor aquecê-lo.
ResponderEliminarMas tornou-se frio, silencioso e escuro quando te dissipas-te. Quando a tua existência se tornou num sentimento de tristeza, fazendo-me pensar em lágrimas que queria conter. Hoje fizeste-me sorrir, mas também hoje me fizeste chorar.
O Anónimo passou a partir destes segundos a ter um nome. A cada respiração sinto-me mais perto de ti. A cada pensamento, sinto-me que a hora de me revelar se aproxima...