segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

adormecido

acorda, não vês ? não vês que não vou estar sempre aqui? estás-me a deixar sozinha, e não o vês. estás cego pelo tempo, que te enche o olhar de sono. tu não vês ? és tu que estás errado. estás decadente nessa estrada da vida, porquê que não reages? estou-te a suplicar ! acorda, por favor acorda. o mundo está a entristecer, o arco-íris está a preto e branco, o meu mundo está em mágoa. onde estás ? porque dormes tão profundamente? e eu aqui.. há tua espera ! espera tão demorada e inútil, tu não acordas, tu para mim não queres acordar. o teu barco, prendeu-se a outro cais, largas-te o meu porto-seguro. não te deixei á deriva, tu próprio pegas-te na corda e partis-te. estás preso noutro cais (...) não entendo o porque . não entendo porque me deixas-te assim . não vês que doi? não sentes o quanto doi (...) porque eu, eu preciso de ti.

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