domingo, 26 de julho de 2009

ausência


atirei a bola ao cão, uma ultima vez, não tive força para mais, o suor era o meu rosto, suor não daquele de quem corre, mas de quem passou o dia a correr lágrimas. pergunto-me imensas vezes onde está com quem corri, onde a penhascos bolas fui buscar, terei sido eu o animal deles?
Houve quem em mim se equilibra-se, mas quando fui eu a cair, nem sempre me deram a mão, muitas vezes gritaram-me para me levantar, não por gostarem de me ver erguida, mas porque sempre os ergui. Tantas vezes, fujo e refujo. Tantas vezes caio e não me levanto. Mas muitas vezes são as vezes que choro, sem saber, sem olhar, sem ver. E poucos são os que conhecem os timbres da minha voz, dispostos a ajudar-me, a levantar-me, a beijar-me a testa e a dizer:
-estou contigo, hoje és o mais importante.

1 comentário:

  1. não te dizem...pelo menos com a frequencia q gostarias...mas mais import é seres tu a gostares de ti propria, a amar-te a ti mesma, a soergues-te da dor pela tua força interior...e depois, nao tenhas vergonhan de amar e ser amada...expressa-o...diz q queres estar acompanhada...q precisas de um afago!
    bj grnd

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é o sentir , o querer , o sonhar. é o escrever, voz muda em pensamento eterno. Viver !